terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pintura Mediúnica

Ao implantar a Doutrina do Vale do Amanhecer, Tia Neiva sentiu a necessidade de mostrar aos seus filhos o que via no mundo espiritual, principalmente seu encantamento pelas entidades iluminadas. A primeira retratação de espíritos de luz aconteceu ainda na UESB, com os quadros de Pai Seta Branca e Mãe Iara. Ainda em vida, Tia Neiva conheceu o artista plástico Vilela, que retratou inúmeros mentores. Algumas de suas obras se tornaram ícones de nossa Doutrina, como as imagens do Solar dos Médiuns (Mãe Iara, Iemanjá e as Princesas), do Turigano (Reili, Dubali, Sabarana, Doragana e a belíssima obra que retrata a profecia dos Enoques no Angical), dentre outras. Artista conhecido por todos por ter sido autorizado por Tia Neiva a retratar as entidades do Amanhecer, Vilela sempre foi inquestionável até meados da década de 90, quando por motivos de saúde (a toxicidade das tintas) decidiu mudar a técnica de sua arte para o computador. No ambiente virtual, é possível armazenar formas de rostos, olhos, narizes, e usar de acordo com a intuição do artista. Porém, ocorrem dessa facilidade inúmeros os casos de reclamações sobre a nítida semelhança de aspectos das entidades agora retratadas digitalmente, alguns até são verdadeiras cópias nas formas levemente retocadas em suas cores. Um exemplo conhecido são dois quadros de Ministros que estão expostos na Sala dos Devas do Templo Mãe. Idênticos em suas formas.

Em reunião ocorrida em maio de 2013 no Templo de Céu Azul-GO, o Trino Ajarã, Mestre Gilberto Zelaya, em sua palestra, defendeu o artista, "o médium mais perfeito que eu conheço" e chamando de "idiotas" outros artistas que vem retratando entidades em nosso meio. Na minha opinião, acho válido e natural que isso ocorra. Vilela, como todos nós, não é eterno. Só devemos ter cuidado. Não comprar gato por lebre. Já vi obras lindíssimas sem nenhuma emanação, quadros que não são perfeitos na técnica mas valorosos no que retratam e verdadeiras aberrações desses novos artistas.

Como, então, proceder? Busque conhecer as obras de cada um deles com o coração aberto. Converse com eles. Siga a sua intuição e sensibilidade. Guie-se pelo Evangelho: uma árvore se conhece pelos frutos.

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