Um aspecto de nossa atualidade,
muito grave na minha opinião, é a banalização do sagrado. Isso mesmo, hoje
muitos de nós participa dos rituais como quem vai à praça, mecanicamente, sem
foco, sem o devido valor. Desconcentrado e até mesmo distraído, acaba sendo
vítima de uma força esparsa ou pior, acaba fazendo mal ao paciente encarnado ou
desencarnado, não prestando o devido atendimento.
Um bom exemplo dessa banalização
é o trabalho de prisão. Médiuns assumem prisões ao bel prazer de seus estados emocionais.
Estou errado ou Tia Neiva sempre nos orientava a estarmos bem para assumirmos?
Sempre ouvimos falar que as prisões são compromissos muito sérios, que apenas
um chamado da intuição ou da consciência determinaria a condição de assumir. No
desenvolvimento, em todos os templos, é dito à exaustão que entidades não podem
determinar uma prisão, no entanto, é mais do que comum encontrarmos
prisioneiros que “a entidade mandou”. Assim como o trabalho de Aramê, um ritual
cheio de magia, com as manipulações de vários mentores e uma contagem especial,
que é quase sempre preterido pelo Julgamento...
Outro exemplo dessa banalização é
o uso indiscriminado de nomes de Ministros em absolutamente tudo, de perfis em redes sociais a marcas de produtos. Nomes aos quais deveríamos guardar todo carinho e
consideração aparecem em letras coloridas e chamativas denominando todo tipo de
ação. Tia Neiva concordaria com essa autopromoção? Porque ao estampar
coisas ou trabalhos com o seu nome, o do seu mentor ou sua imagem, é óbvia a
vontade de aparecer do tutelado. Esquecem-se do alicerce da humildade. Isso
porque eu não falei de quem se promove utilizando Doutrina, principalmente na
internet. Compartilha o objeto, seja uma foto, um vídeo, um texto, mas não sem
antes submeter quem recebe a contemplar sua marca. Que marcas são essas, vez
que o conhecimento não nasceu dessa autoria? Nossa Mãe, até onde eu sei, nunca
agiu assim. Ela, com amor, compartilhava, apenas, o que trazia do céu. Ela,
sim, a verdadeira autora de tudo.
Vamos refletir, meus irmãos,
sobre os nossos atos. Conduta Doutrinária, até onde aprendi, é comportar-se em
tudo de acordo com o que ensinamos aqui na Doutrina. Salve Deus!